Delta ECT Terminal portuário “fantasma”

Desde os anos 90 o terminal de contêineres Delta ECT, situado no porto de Rotterdam tornou-se conhecido por ser o primeiro terminal portuário completamente automatizado do mundo (https://www.youtube.com/watch?v=22SvOhI47Tw).

 

Durante 7 dias por semana e 24 horas por dia, 22 portêineres executam as operações de carga e descarga dos navios, conduzidas por um sistema telecomandado de fotocélulas. Uma frota de 265 carretas-robôs (Automatic Guided Vehicles - AGVs) transfere contêineres entre os berços e o pátio de armazenagem sem motoristas. Nas áreas de empilhamento, 140 equipamentos (Transtêineres e Straddle Carriers) totalmente automáticos, recebem, armazenam e entregam os contêineres

 

Todas estas operações são planejadas, executadas e controladas em uma sala de comando situada a 5 km de distância, constando de 8 centrais de joysticks e 6 telas por equipamento, de maneira a otimizar todos os movimentos para obter um índice de desempenho operacional elevadíssimo, praticamente sem erros.

 

Mais um detalhe, por medida de segurança, quando há navios operando, é proibida a permanência de pessoas nas áreas operacionais.

 

Muita gente se pergunta, porque não podemos ter também terminais assim no Brasil? A resposta é muito simples. Porque o investimento não se pagaria, uma vez que não geramos economia de escala. Para demonstrar isso de maneira clara, nada melhor que estatísticas: em 2017 somente o porto de Rotterdam movimentou 13.600.000 TEU (Twenty Equivalent Units - unidades equivalentes de 20’). No mesmo período, todos os portos brasileiros somados, de Rio Grande a Manaus, não chegaram a movimentar 10 milhões de TEU. Cabe ressaltar que essa movimentação está espalhada por diferentes macrorregiões, ao longo de aproximadamente 7.500 km.

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