Uma pesquisa realizada em 2012 pelo ILOS - Instituto de Logística e Supply Chain, identificou os seguintes problemas como principais geradores de gargalos e ineficiências nos portos brasileiros:
Excesso de burocracia: Grande quantidade de documentos a serem apresentados para cumprir as formalidades exigidas pelos órgãos de fiscalização e agências reguladoras, a exemplo de Ministério da Agricultura, IBAMA, ANVISA, VIGIAGRO, etc.
Greves de órgãos de fiscalização: Atrasam a liberação de mercadorias de importação, ocasionando ruptura de estoques dos importadores e aumento nos custos de armazenagem.
Demora na liberação aduaneira: O tempo médio entre a abertura do despacho aduaneiro e a liberação da carga é considerado excessivo, onerando o importador com custos de armazenagem desnecessários.
Portos saturados: Devido à falta de espaço para armazenagem, na maioria dos portos é comum observar filas de caminhões esperando horas para descarregar mercadorias destinadas à exportação, ocasionando a cobrança de horas paradas ou até mesmo estadia de caminhões.
Janelas de atracação de navios: O espaço de tempo entre a saída de um navio e a atracação do seguinte em um berço portuário é considerado excessivo.
Custos operacionais elevados: Além do elevado custo com carga, descarga e movimentação de cargas, em alguns portos a baixa produtividade operacional determina atrasos na operação do navio, o que também significa custo.
Acessos rodoviário e ferroviário: A precariedade e a insuficiente disponibilidade de vias de acesso, tanto rodoviárias quanto ferroviárias, dificulta o tráfego e gera congestionamentos no sistema viário das cidades portuárias.
Como se pode facilmente constatar, desde 2012 nada mudou. Até quando teremos que conviver com esses problemas crônicos e conhecidos de todos? A propósito, os Auditores Fiscais da Receita Federal costumam fazer greves exigindo o pagamento do chamado “Bônus de Eficiência”. Que eficiência?
Fonte: www.portal da Industria.com.br
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