Os resultados da 22a. Pesquisa CNT de Rodovias, realizada em 2017 (http://pesquisarodovias.cnt.org.br), indicam queda na qualidade da infraestrutura rodoviária brasileira. Para este levantamento, foram percorridos mais de 107.000 km de estradas pavimentadas, em todas as regiões do país.
Segundo o Sistema Nacional de Viação - SNV, a malha rodoviária nacional compreende 213.453 km de rodovias pavimentadas (12,4%), contrapondo-se a 1.507.248 km de rodovias não pavimentadas (87,6%).
Apesar de o transporte rodoviário atender no Brasil a mais de 60% de todas as cargas transportadas internamente, a densidade de rodovias pavimentadas por cada 1.000 km² de território é bastante inferior à densidade rodoviária observada em países como Colômbia, México e Uruguai.
As pesquisas anteriores indicavam que grande parte das rodovias pavimentadas brasileiras é considerada inadequada para o tráfego de pessoas e bens, o que é ratificado na pesquisa de 2018. Tal dado reforça o resultado do ranking de competitividade global do último Fórum Econômico Mundial, que situa o Brasil na 112ª posição entre os 137 países analisados no quesito qualidade da infraestrutura rodoviária, atrás de países como Chile (24ª), Equador (31ª), Argentina (93ª), Uruguai (99ª), Colômbia (102ª) e Peru (108ª), todos também situados na América do Sul.
A ausência de condições adequadas de segurança e qualidade nas rodovias brasileiras tem elevado sobremaneira os custos de operação do serviço de transporte, uma vez que o seu estado de conservação inadequado implica em frequentes ocorrências de avarias em pneus, rodas, suspensões, na maior necessidade de manutenção dos veículos e no aumento do consumo de combustível, dentre outros.
Esta calamitosa situação eleva desnecessariamente o curso dos fretes rodoviários e, consequentemente, os custos logísticos das empresas.
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