A partir da constatação que 80% da carga aérea internacional mineira não é movimentada pelo Aeroporto Internacional de Confins (Belo Horizonte), o seu terminal de carga aérea - TECA vem trabalhando para conquistar uma fatia desse mercado que hoje está dividido entre Viracopos (SP), Guarulhos (SP) e Tom Jobim (RJ).

O TECA-BH possui uma área de 12.000 m², sendo 300 m² destinados à carga perigosa e 3.350 m³ de câmaras refrigeradas, estando credenciado pela Receita Federal como Entreposto Aduaneiro. Portanto, pode receber em trânsito aduaneiro cargas descarregadas nos portos do país, sobretudo no Rio de Janeiro (RJ), em Santos (SP) e em Vitória (ES), para posterior distribuição na região metropolitana de Belo Horizonte.

Dentre outras ações que vêm sendo adotadas para captar cargas que atualmente chegam ao país por outros aeroportos, o TECA-BH instalou salas para operadores logísticos e despachantes, além de um prédio anexo exclusivo para sediar todos os órgãos anuentes.

Atualmente, o TECA-BH está na fase final do processo de obtenção da certificação pela Receita Federal como OEA (Operador Econômico Autorizado), o que permitirá maior flexibilidade no fluxo internacional de cargas.

Contudo, para alcançar o seu objetivo, uma importante ação que precisa necessariamente ser adotada é envolver o Governo de Minas Gerais em facilidades fiscais, tais como a redução do ICMS incidente sobre o combustível utilizado pelas aeronaves.

O aumento da concorrência possivelmente irá beneficiar os importadores e exportadores mineiros, que reduzirão os seus custos logísticos e deverão contar com serviços de qualidade e tarifas mais competitivas.

Além disso, acreditamos que o incremento na movimentação de carga aérea internacional diretamente por Confins alivie um pouco a pressão hoje observada nos terminais de carga aérea dos aeroportos de Guarulhos e Tom Jobim.